quarta-feira, 30 de abril de 2014


Observo os móveis
Tão imóveis
Concretos, retos
Suas quinas
Parafusos
Tudo tão irreal
Tão maquinal
Padrão, simetria
Moldes
Números pares
E ímpares
Sua cor marrom
De madeira sintética
(porque a real é anti-ética)
Do metal reutilizado
Do furo milimetricamente ajustado
Do pó em sua superfície
Que se confunde com a imundície
De tudo que o ser humano faz.

Um comentário:

  1. Lola, adorei a forma que você retratou o tema de seu poema ;) Continue postando! Beijos Bel

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Capricorniana, mãe, fã da Disney, The Sims, rock, gatos, praia e sorvete de chocolate. Como moradora da grande metrópole paulistana, adora cinema e pizza, e não perde uma chance de assistir a um bom filme. Adora ser ela mesma, ler, relaxar, cantar, imaginar.
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