segunda-feira, 30 de junho de 2014


Me forço e esforço
É um conta-gotas
Em pingos, escorrem
As sílabas e sons
Porém, escritas
Aprisionadas no papel
Por entre as margens
Não se tornam nuvens
Tampouco flores ou sangue
Não têm poder
Como as suas
Talvez seja fácil entender
Talvez eu ainda precise aprender
Isso é só um rascunho
Afinal...


Sou uma folha de papel em branco
Mentira - já fui bastante escrita
E um pouco amassada e dobrada
Mas nunca rasgada ou amarelada
Ainda tenho algum respeito
Mas acho que estou mais para um livro
Com muitas páginas a serem escritas
E publicadas!
Outros diriam que sou uma carta,
Enviada para lá e para cá
Alguns diriam então que estou na web
Mentira - não sou virtual
Sou real, e bem real
Tenho até capa e manual
Mas não importa o que eu sou
Muito menos o que fui
O que importa é escrever
A história que por mim flui
sexta-feira, 27 de junho de 2014


E me dei a ler suas coisas
Com a expectativa de costume
E as coisas eram meio tristes
Mas talvez fosse só ciúme

E a incógnita do imaginário
Soa pior que a da verdade
Mas ao apertar o botão vermelho
Ela se esvai e cá a saudade

Tudo é puramente egoísmo
Até a vontade de um sorriso
E percorremos o mesmo rio
Na direção do eterno abismo
segunda-feira, 23 de junho de 2014
Ft. by me


Exausta,
paro e penso
Por um breve momento
O que foi...
Bom, foi.
E volto a criar
Nada há de parar
Minhas mãos não param
Nem o meu corpo
Tudo se revira e não me espanto
O mundo se acaba e eu no meu canto
O que foi já foi, não há de parar
sábado, 14 de junho de 2014


Suas palavras me atingem
Como navalhas afiadas
Acha que tiraria de mim tanto sangue
Se a batalha fosse irrelevante?
As lágrimas e os suspiros
Jamais são por outra pessoa
Não me julgue tão certeiro
Meu olhar não é à toa
Diz que ele está distante
Mas só está olhando a proa
Do que se encontra adiante
E por isso ele sonha
Mas agora se enche de justas lágrimas.
quarta-feira, 11 de junho de 2014


Me sinto leve
Tão leve que poderia voar
Junto aos grãos de poeira
Que se mostram na luz do sol da manhã
Poderia flutuar como uma pluma
E ser levada pelo vento ao meu destino
Poderia ser livre
Mas o peso da minha alma
Por hora ainda me impede de voar...
segunda-feira, 9 de junho de 2014


É inegável que me faz bem
Como um vício, se mantém
Eu posso largar a qualquer momento
Mas não quero e te sustento
Nos meus braços te levo
Em teus braços, me elevo
Aquele momento que é tão rápido
Na verdade durou um dia inteiro
E tudo o que eu quis dizer
Foi levado por um suspiro
A culpa é sua pelo exagero
A culpa é nossa pelo apego
segunda-feira, 2 de junho de 2014


Os dedos buscam
As cordas cerrilhadas
Pelo tempo desafinadas
Os ouvidos buscam
O som das notas
Há muito não tocadas
O corpo inteiro
Em busca de algo
Da música a ser dedilhada
E o violão, solitário
Apenas esperando
Uma chance de cantar

Quem sou eu

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Capricorniana, mãe, fã da Disney, The Sims, rock, gatos, praia e sorvete de chocolate. Como moradora da grande metrópole paulistana, adora cinema e pizza, e não perde uma chance de assistir a um bom filme. Adora ser ela mesma, ler, relaxar, cantar, imaginar.
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